segunda-feira, março 06, 2006

BRAGA 0 - BOAVISTA 0

ARBITRAGEM NO MINÍMO HABILIDOSA DE UM SPORTINGUISTA ASSUMIDO COM AS QUOTAS EM DIA...

CARTÕES CIRURGICAMENTE MOSTRADOS E UMA EXPULSÃO "HABILIDOSA"...

NADA QUE NÃO SE ESPERA-SE DE UM ÁRBITRO"HABILIDOSO" JÁ PARA NÃO DIZER LADRÃO E CORRUPTO....
E O APITO DOURADO ANDA A INVESTIGAR NO BESSA?!?!?!?! DEVIA ERA INVESTIGAR O PORUQÊ DESTA ROUBALHEIRA A QUE SE ASSISTIU... OU SERÁ QUE O BOAVISTA JÁ ANDA A INCOMODAR....

Ponto final no ciclo de vitórias do Boavista, ao oitavo encontro da segunda volta, na recepção ao Sp. Braga, que terminou com um nulo que premeia a abnegação axadrezada, após a expulsão de Cadu no início da etapa complementar. Tal como havia acontecido na primeira volta, a formação arsenalista, que não perde há uma dezena de partidas, jogou durante largo período frente a um Boavista em inferioridade numérica mas, desta vez, não conseguiu conquistar a vitória.
Empate no duelo europeu, disputado de forma intensa, carimbado a amarelo e vermelho, fruto da acção de Lucílio Baptista (12 cartolinas amarelas e uma encarnada), e onde houve sempre mais emoção que razão, numa noite onde o mau tempo condicionou, ainda mais, o espectáculo.
Boavista e Sp. Braga trocaram papéis no guião do duelo entre dois candidatos a «quarto grande». Carlos Brito já o havia admitido. Pelo que fez nos últimos anos, a formação bracarense está ligeiramente acima dos axadrezados, em termos de coesão de jogo, de entrosamento, de unidade. Ciente dessa realidade, o treinador entregou a iniciativa do adversário, como que esquecendo o facto de jogar no Estádio do Bessa, onde o arsenal de Jesualdo Ferreira contava com dois pontas-de-lança de raíz. Dois de um lado, zero do outro, com o Boavista a utilizar a fórmula visitante, com Paulo Jorge no onze.
E tudo o vento levou...
A pressão, conforme se esperava, foi um dos condimentos do encontro, mas a beleza que prometia aquecer a noite ficou em casa, para evitar os ventos fortes que tudo levaram no seu caminho. Foi-se o bom futebol, sobrou a emoção no centro de alta pressão em que se transformou o Estádio do Bessa. Invariavelmente pelo ar, a bola viajava ao sabor do vento, fugia dos intervenientes como o diabo foge da cruz, e assim andou durante largos períodos, pois a muralha de pernas que a esperava lá em baixo, junto à relva, não permitia grandes viagens.

Falta aqui, falta ali, empurrão para o lado, empurrão para o outro, Lucílio Baptista começou cedo demais a segurar o jogo com o recurso aos cartões e logo se percebeu que seria díficil sobrarem 22 jogadores em campo, no final do encontro. Lances de golo? Poucos houve, nos primeiros quarenta e cinco minutos, sobrando um remate de Rossato que o vento tornou traiçoeiro, obrigando William a defesa apertada.
De cartão em cartão, até à expulsão habilidosa....
O caudal ofensivo do Sp. Braga alargou-se após o intervalo, quando Cadu sucumbiu à pressão e apanhou João Tomás no seu carrinho, falhando o esférico. Vermelho por acumulação ao minuto 48 (O PRIMEIRO CARTÃO NEM FALTA FOI....) e via aberta para os arsenalistas, que viam Carlos Brito abdicar de João Pinto (viu o quinto amarelo da temporada e não defronta o Sporting, tal como Tiago, Cadu e Hélder Rosário, todos por motivos disciplinares) para recuperar a linha de quatro defesas, com a entrada de Cissé, que desperdiçou uma oportunidade flagrante pouco depois, cabeceando para defesa de Paulo Santos.
Esperava-se a abertura da época de caça à baliza de William, mas o arsenal bracarense, dotado de artilharia pesada, não encontrava espaço para colocar as suas armas em ponto de mira. O Boavista, com especial capacidade para lidar com situações adversas, cerrou fileiras, tapou caminhos e conseguiu, por estranho que possa parecer, conseguir mais com menos.


O treinador do Boavista, Carlos Brito, deu os parabéns aos seus jogadores no final do encontro com o Sp. Braga, que terminou com um empate a zero. Para o técnico axadrezado, a melhor oportunidade de todo o encontro pertenceu à equipa da casa, que poderia ter feito ainda mais «se não fosse a expulsão» de Cadú no início da segunda parte.

«A primeira parte foi muito equilibrada. Na segunda metade, quando o Boavista tentou assumir mais o jogo aconteceu a expulsão e, a partir daí, deixou de ser tão vantajoso para nós. Por isso, tenho que dar os parabéns aos meus jogadores pela atitude, pela entrega e por não terem proporcionado muitas oportunidades de golo ao Braga. A que teve, foi um atleta nosso que colocou a bola nos pés do João Tomás, mas a melhor oportunidade de todo o encontro pertenceu-nos. E certamente que teríamos tido outras condições de discutir a partida se não fosse a expulsão».

Sobre o árbitro: «O primeiro cartão amarelo ao Cadú¿ pelo amor de Deus! Houve uma dualidade de critérios em termos disciplinares, apesar de Lucílio Baptista ter estado bem em termos técnicos, já para não falar do amarelo mostrado ao João Pinto, inacreditável naquelas circunstâncias. Foi por isso que ele saiu, porque não nos podíamos dar ao luxo de ter outro jogador expulso».

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