BOAVISTA 2 - E. AMADORA 1

Duas vitórias consecutivas, eis o requisito mínimo para uma equipa que pretende apresentar uma candidatura à Europa. O Boavista conseguiu atingir tal desiderato. O xadrez do Bessa foi montado de trás para a frente, com várias peças estrategicamente colocadas para guardar o «rei» Carlos, e o treinador do Boavista acabou por ganhar com um xeque-mate BRILHANTE.... Só ninguém percebeu a substituição do melhor jogado em campo... JOÃO PINTO... Mas... ok... ganhamos está tudo bem...


Carlos Brito mostrou-se satisfeito com os três pontos conquistados na recepção ao E. Amadora,embora tenha admitido que gostaria de ter ganho «de uma forma mais convincente:

«O Boavista não conseguia duas vitórias consecutivas há algum tempo, porque incrível que possa parecer. Gostaria de ter ganho de uma forma mais convincente, mas encontrámos um adversário altamente moralizado, nota-se que tem uma equipa bastante confiante. Não deixo de estar satisfeito pela vontade demonstrada em querer ganhar, que originou alguma ansiedade. Fizemos uma grande penalidade escusada, o facto de termos marcado cedo também condicionou a minha equipa, mas para ganhar ao Estrela era preciso alguma paciência e acabámos por ficar felizes pelo resultado. Gosto de ganhar de forma convincente, como os adeptos também gostariam, mas primeiro gosto é de ganhar. São três pontos que acumulam aos que temos e três vitórias consecutivas, contando com o triunfo na Taça de Portugal. Temos capacidade para não sermos tão precipitados, em alguns momentos. Esta gente já me habituou a ter a ânsia de ganhar pontos, que por vezes condiciona o seu desempenho. Para conseguirmos lugar na Europa, a primeira volta teria de ter sido melhor, temos de ter uma visão mais realista e pensar jogo a jogo. Espero que esta vitória traga mais tranquilidade, é um prémio para os jogadores. Ganhámos em Setúbal, mas cada jogo é um jogo e escolhi a estratégia que melhor convinha. Tinha a noção que o Hélder Rosário não tinha o ritmo desejado para jogar como lateral.»