quarta-feira, outubro 26, 2005

AD OEIRAS 1 - BOAVISTA 3

O jogo começou com o Boavista a ganhar, por assim dizer. O jogo ainda não tinha um minuto e já Paulo Jorge tinha feito a bola entrar na baliza do Oeiras. Havia gente a sentar-se.
Em vantagem, o Boavista não precisava de carregar no acelerador. A palavra de ordem era gerir, sem inventar. Estava muito vento, também não ajudava a que se jogasse bem. O Oeiras respondia com muita vontade, assumiu a iniciativa do jogo e foi tentando. Sem grande sucesso, até que o golo aconteceu de modo sui generis.
Diogo bateu um canto na esquerda, a bola passou por toda a gente e entrou na baliza. Um cantinho directo,que preocupa, pois a seguir vem aí o Sporting, que anda pelas ruas da amargura mas, que é sempre o Sporting. E como a nossa defesa anda a jogar... não sei não!!!
Durou cinco minutos. O Boavista reagiu, acelerou, e no segundo canto seguido ganho junto à área do Oeiras Fary acabou por marcar.
Chegou o intervalo, na segunda parte a bola foi do Boavista. Literalmente. A equipa impôs a sua superioridade, mesmo que não tenha maravilhado ninguém. O jogo estava mais duro, António Costa desatou a distribuir cartões, expulsou Essame e depois também Luís Correia, o lateral-esquerdo do Oeiras, mostrou mais uns amarelos. Pelo meio, o Boavista selava a vitória com mais um golo de Paulo Jorge.


Carlos Brito após a vitória por 3-1 sobre o Oeiras e a passagem à quinta eliminatória da Taça de Portugal

«Foi quanto baste mediante as circunstâncias. Estamos satisfeitos por passar a eliminatória. Fomos a melhor equipa e a que mais fez para ganhar.
Questiono se condições destas são boas para o futebol de alta competição, se vale a pena jogar num relvado destes. Tivemos que nos adaptar ao que um relvado sintético nos dá.
Tivemos pela frente uma equipa que tentou lutar sempre, o que valoriza a passagem à eliminatória seguinte. Se houve alguma equipa que respeitou o adversário foi o Boavista.»
(Próximo jogo com o Sporting?) «Agora não vou falar disso».

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