segunda-feira, outubro 31, 2005

Confrontos provocam 3 feridos no Bessa!

Segundo o jornal de Noticias e posterior confirmação por parte do Blog "Megafone" ocorreram violentos confrontos no final do jogo.
Como, infelizmente não me pude deslocar ao Estádio do Bessa, ainda não sei pormenores do que terá ocorrido.
Aqui fica o texto na íntegra publicado no Blog "Megafone"

«Trata-se de um episódio ainda com contornos pouco nítidos, mas o cruzamento de informações realizado pelo MEGAFONE confirma a existência de inesperados confrontos entre Ultras no final do jogo de ontem, no Bessa, entre o Boavista e o Sporting. Dois adeptos e um polícia ferido foi o rescaldo desses incidentes registados pouco depois do final do encontro disputado no Estádio do Bessa. Tratou-se de uma "vendetta"?
Ao que está a ser relatado, e apesar dos agentes da autoridade terem impedido a saída das claques do Sporting logo após o apito final do árbitro, houve alguns elementos afectos ao clube de Alvalade que conseguiram deixar o topo Norte, dirigindo-se, pela rua, para o sector contrário. (há quem afirme que teriam sido retirados da bancada pela polícia, mas será algo para confirmar...). Ou seja, de onde saía a claque do Boavista, os PANTERAS NEGRAS. O confronto entre adeptos foi inevitável e da violência poderiam ter saído mais feridos se não fosse a rápida intervenção das autoridades, mas que ainda assim possibilitou duros confrontos físicos. Um agente da polícia e dois adeptos, alegadamente leoninos, foram socorridos no local, seguindo para o hospital. A PSP terá ainda identificado alguns dos envolvidos. De facto, tinha sido perceptível o ambiente de crispação entre claques com sequências intermináveis de insultos a serem lançadas de um lado para o outro, em situação nada abonatória.
Pelos vistos, as trocas de palavras passaram para o contacto físico, com esta incursão leonina em direcção ao covil dos PN, corajosa, mas ao que parece mal sucedida, pelo menos em face do balanço final da contenda. De resto, até os bombeiros tiveram de entrar em acção para ajudar os feridos, dando continuidade nas ruas a um clima de tensão que vinha marcando as recentes deslocações do grémio de Alvalade ao Bessa. Um choque que terá seguramente consequências futuras que acompanharemos.
Antes que os críticos do costume começem a desancar nos Adeptos, resta recordar que o ambiente inflamado da recta final do encontro teve muito a ver com o comportamento de pessoas que se encontravam nos bancos leoninos, o principal e o de apoio. Um massagistas terá atirado uma garrafa de água para a bancada, as respostas a bocas foram permanentes e até Luís Loureiro se pegou com Tiago. No final aconteceram confrontos e quem atiça a fogueira assobia para o ar. Enfim, para estes senhores a Lei 16/2004 não tem aplicação?»

Ainda digo mais, e depois quem se lixa e fica mal visto são os adeptos e as claques... Ninguém é santo ao ponto de dizer que são as claques que provocam a violência...
Os dirigentes têm de aprender a estar caladinhos e a não tecer comentários ofensivos contra as pessoas e os clubes que vão defrontar quer seja no pré ou pós jogo... já para não falar nos comentadores e jornalistas do nosso futebol que gostam de incendiar os ânimos antes dos jogos para depois terem que dizer sobre esta e aquela claque....
Apesar de não ter vida familiar para me deslocar a todo olado com o MEU clube aqui fica o meu lema de vida...
UMA VEZ ULTRA... ULTRA PARA SEMPRE!!!!!!!!!!!

BOAVISTA 2 - SPORTING 2




O Boavista manteve-se imbatível no Bessa, onde o Sporting anunciara querer vencer: chegou a estar nessa posição, com vantagem de dois golos, mas... a pressão anfitriã desnorteou os leões podendo dar o ponto do Bessa como conquistado

O jogo teve início em toada de equilíbrio, embora os equipamentos de xadrez se situassem sempre muito mais perto da baliza contrária do que os listados de verde; o que aconteceu, porém, foi que, em lances fortuitos - e contra a corrente do jogo, que fluía para as redes guardadas por Ricardo -, o Sporting marcou, por duas vezes, chegando ao intervalo com um desafogo... que acabou por trair a equipa. No reatamento, Carlos Brito incutiu uma dose extra de confiança e querer na equipa, com as panteras a submeterem os leões à zona limítrofe da baliza que defendiam, sem fôlego para responder ou ousar experimentar o ataque.
Em 11 minutos, tudo ficaria como no início - e como no fim: o resultado igual para os dois lados, a divisão de pontos como prémio... de consolação e a invencibilidade (nos diferentes parâmetros de análise) mantida.

O jogo começou, porém, com a discussão a meio-campo a ser repartida. A projecção nas alas era emprestada, sobretudo e fundamentalmente, num sentido - o que Manuel José dava à direita do ataque do Boavista. Guga aparecia... ausente, e Fary em luta com os centrais do Sporting.

Contragolpe triunfante
O jogo desenhava-se num sentido, adivinhando-se, mais tarde ou mais cedo, um golo na baliza de Ricardo. Foi na outra, porque isto da adivinhação é para quem sabe e, mesmo assim... nunca fiando.
Com um golo consentidissímo pela defesa e com outro , em que não era canto e que é rpecedidoi de falta de Beto sobre Cadú, o Sporting chegava ao intervalo a vencer.

N segunda-parte o Boavista entrou em campomais afoitos e disposto a lutar pela vitória, ou, pelo menos, pela condição de invencíveis no Bessa. Carlos Brito, que prescindira do lateral-direito Rui Duarte para apostar no avançado William Souza, à passagem da meia hora de jogo, quando já perdia por 0-2, confirmou a ausência de Guga do jogo, fazendo entrar o extremo Zé Manuel para a esquerda do ataque. A pressão, velocidade e atitude do Boavista da segunda parte foram demais para um Sporting que subiu ao relvado predisposto a garantir a vantagem. Zé Manuel foi determinante, assistindo João Pinto, no primeiro minuto da segunda metade, para o golo que reforçou a confiança dos boavisteiros - abalando, em proporção directa, a dos leões. Depois, forçou Ricardo a grande defesa, embora incompleta, aproveitando William Souza a oportunidade para igualar a partida e fixar o resultado.

As apostas de Carlos Brito na velocidade de Diogo Valente, que remeteu Zé Manuel à sua posição - na direita - e retirou fulgor e clarividência à equipa de xadrez. Não houve mudanças efectivas, pese embora haja a registar que, a haver mais golos, estes aconteceriam na baliza de Ricardo. O Boavista mantém-se invicto no Bessa.

Ficha de jogo

Estádio do Bessa | relvado: razoável | espectadores: 7 500 | árbitro: João Ferreira [Setúbal] | assistentes: Hernâni Fernandes e António Godinho | 4.º árbitro: Rui Costa

Boavista 2 - Sporting 2
GOLOS [0-1] Nani 22', [0-2] Liedson 25', [1-2] João Pinto 46', [2-2] William Souza 56'

Boavista
21 Carlos GR
2 Rui Duarte LD 32'
37 Hélder Rosário DC
20 Cadu DC
5 Areias LE
66 Tiago MD
22 Lucas MD
81 Manuel José AD 75'
12 João Pinto MO
8 Guga AE 45'+
9 Fary AV
T: Carlos Brito
1 William GR
3 Ricardo Silva DC
7 Zé Manuel AE 45'+
11 Diogo Valente AE 75'
14 Paulo Jorge MO
17 Cafu AV
83 William Souza AV 32'
amarelos 27' Hélder Rosário, 48' Lucas, 90'+1' William Souza
vermelhos Nada a assinalar

Sporting
76 Ricardo GR
2 Rogério LD
15 Miguel Garcia DC
22 Beto DC
55 André Marques LE 52'
27 Custódio MD
28 João Moutinho MO
10 Sá Pinto MO 67'
18 Nani MO
31 Liedson AV
17 Douala AV 81'
T: Paulo Bento
16 Tiago GR
3 Semedo DC
11 Tello LE 52'
8 Luís Loureiro MD
34 João Alves MO 67'
51 Wender MO
87 Pinilla AV 81'

amarelos 38' Nani, 58' Liedson, 60' João Moutinho, 65' Miguel Garcia
vermelhos Nada a assinalar


Estatística

Boavista
15 remates
0 poste
5 à baliza
2 golos
8 fora
1 pequena-área
7 grande-área
7 fora da área
13,3 eficácia remate/golo
11 faltas cometidas
7 cantos
3 foras-de-jogo

Sporting
6 remates
0 poste
1 à baliza
2 golos
3 fora
1 pequena-área
1 grande-área
4 fora da área
33,3 eficácia remate/golo
27 faltas cometidas
6 cantos
2 foras-de-jogo

João Pinto: «A haver um vencedor tinha de ser o Boavista»
«Se houvesse um vencedor tinha de ser o Boavista, estivemos muito bem. O Sporting foi feliz por marcar dois golos em cinco minutos quando estávamos a jogar muito bem. Mesmo assim, parabéns aos seus jogadores, porque não é fácil marcar dois golos no Bessa. Merecíamos ganhar, mas o nosso objectivo está traçado desde o início da época e passa pelas competições europeias. O que nos falta para estarmos mais à frente? Falta ganhar de forma convicente um jogo importante, como este era, para com isso embalarmos e ganharmos confiança».

William Souza (Boavista): «Estava convicto que ia marcar»
William Souza, marcou o segundo golo, explicou que o abraço a Carlos Brito foi uma forma de agradecimento pela confiança demonstrada pelo treinador, depois da expulsão frente ao Sporting de Braga:
«Com dois pontas-de-lança, conseguimos segurar os defesas do Sporting, que estavam a subir muito. Estava convicto que ia marcar, estava de frente para a baliza, confiante que o Ricardo ia soltar a bola. Um golo dá sempre moral a um ponta-de-lança. No último jogo não fui feliz, fui expulso, mas agora tenho de trabalhar para entrar em marcar. Acredito que daqui para a frente as coisas vão correr melhor. Dei um abraço ao Carlos Brito como forma de agradecimento, porque da última vez que entrei acabei por ser expulso e prejudiquei a minha equipa».

Carlos Brito (Boavista): «O resultado numa palavra? Injustiça»
Carlos Brito, ficou satisfeito com a resposta dos jogadores à desvantagem de dois golos, lamentando apenas não ter conseguido chegar à vitória, algo que, considera, os axadrezados mereciam:
«O resultado numa palavra? Injustiça, por tudo o que conseguimos produzir. Antes de mais, foi um grande jogo de futebol. Entrámos muito bem no jogo, estivemos bem até ao golo do Sporting, depois voltam a marcar num lance que não é canto. Fizemos uma excelente segunda parte, a correr atrás do prejuízo, depois de um jogo num campo complicado para a Taça de Portugal, em Oeiras. A minha satisfação passa por sentir que podíamos ter vencido o encontro, depois de ter conseguido recuperar da desvantagem. Independentemente de não termos ganho, só tenho a dizer bem da nossa segunda parte. Nos últimos jogos, tenho colocado muitos homens na frente, e não seria por ser o Sporting que iria mudar. Quando tiver de meter defesas para segurar um resultado, também o farei. Quero que estes jogadores acreditem no que valem, mesmo alguns com mais idade ainda têm muita qualidade».
Sobre a recuperação no marcador: «Irritei-me em algumas situações, porque sentia que podíamos vencer o Sporting. Não foi fácil, ao intervalo, motivar aquela gente toda. Imaginem todos de cabeça baixa ao intervalo, no balneário. Disse-lhes que se marcássemos um golo iríamos dar a volta ao jogo. O Boavista fez muito mais do que o Sporting fez a menos.»
Sobre a entrada de Carlos: «Tenho três excelentes guarda-redes. Até hoje, se calhar o mais injustiçado até tem sido o Khadim, mas o William não sai por termos perdido, mas compreendo a sua tristeza. Achei que era a altura de dar uma oportunidade ao Carlos, amanhã poderei dar de novo ao William ou ao Khadim»

E mais não se pode dizer de um jogo onde o Boavista foi superior em todos os aspectos, menos em dois erros (outra vez!!!!) da nossa defesa... Mas isso há-de melhorar.... pelo menos é o que se espera....

quarta-feira, outubro 26, 2005

AD OEIRAS 1 - BOAVISTA 3

O jogo começou com o Boavista a ganhar, por assim dizer. O jogo ainda não tinha um minuto e já Paulo Jorge tinha feito a bola entrar na baliza do Oeiras. Havia gente a sentar-se.
Em vantagem, o Boavista não precisava de carregar no acelerador. A palavra de ordem era gerir, sem inventar. Estava muito vento, também não ajudava a que se jogasse bem. O Oeiras respondia com muita vontade, assumiu a iniciativa do jogo e foi tentando. Sem grande sucesso, até que o golo aconteceu de modo sui generis.
Diogo bateu um canto na esquerda, a bola passou por toda a gente e entrou na baliza. Um cantinho directo,que preocupa, pois a seguir vem aí o Sporting, que anda pelas ruas da amargura mas, que é sempre o Sporting. E como a nossa defesa anda a jogar... não sei não!!!
Durou cinco minutos. O Boavista reagiu, acelerou, e no segundo canto seguido ganho junto à área do Oeiras Fary acabou por marcar.
Chegou o intervalo, na segunda parte a bola foi do Boavista. Literalmente. A equipa impôs a sua superioridade, mesmo que não tenha maravilhado ninguém. O jogo estava mais duro, António Costa desatou a distribuir cartões, expulsou Essame e depois também Luís Correia, o lateral-esquerdo do Oeiras, mostrou mais uns amarelos. Pelo meio, o Boavista selava a vitória com mais um golo de Paulo Jorge.


Carlos Brito após a vitória por 3-1 sobre o Oeiras e a passagem à quinta eliminatória da Taça de Portugal

«Foi quanto baste mediante as circunstâncias. Estamos satisfeitos por passar a eliminatória. Fomos a melhor equipa e a que mais fez para ganhar.
Questiono se condições destas são boas para o futebol de alta competição, se vale a pena jogar num relvado destes. Tivemos que nos adaptar ao que um relvado sintético nos dá.
Tivemos pela frente uma equipa que tentou lutar sempre, o que valoriza a passagem à eliminatória seguinte. Se houve alguma equipa que respeitou o adversário foi o Boavista.»
(Próximo jogo com o Sporting?) «Agora não vou falar disso».

AD OEIRAS - BOAVISTA - Taça de Portugal

Carlos Brito convocou os seguintes atletas:

21 - Carlos
24 - Khadim
2 - Rui Duarte
3 - Ricardo Silva
4 - Cissé
7 - Zé Manel
8 - Guga
9 - Fary
11 - Diogo Valente
12 - João Pinto
13 - Carlos Fernandes
14 - Paulo Jorge
17 - Cafú
22 - Lucas
23 - Hugo Monteiro
25 - Essame
37 - Helder Rosário
66 - Tiago
81 - Manuel José

sábado, outubro 22, 2005

S.C. BRAGA 1 - BOAVISTA 0




Num jogo bem disputado, o Boavista sofre a primeira derrota neste campeonato. O jogo até começou com mais dominio por parte do Boavista, mas seria o Braga a marcar aos 31 minutos. Na marcação de um canto e após um ressalto em William que já tinha sido traído por um ressalto, a bola sobrou para Madrid que assim abriu o marcador. O jogo continuou a ser bem disputado por ambas as equipas, chegando o intervalo sem que o equilibrio do jogo se tivesse alterado. Na segunda parte o figurino do jogo não foi muito diferente, com bola cá bola lá e muita luta no meio campo. Aos 66 minutos William Souza, que entretanto tinha entrado para o lugar de Rui Duarte, viu o cartão vermelho directo o que veio complicar a tarefa do Boavista. Ainda assim continuou a tentar empatar. Viveu-se então uma fase de ataques e contra-ataques. Depois de uma boa oportunidade para João Tomás foi a vez de Cadú quase marcar. Pouco depois terminou o jogo.


Carlos Brito, treinador do Boavista, comentou desta forma a derrota da equipa frente ao Sp. Braga

«Não ponho em causa a vitória do Sp. Braga. Vou triste e desiludido com a derrota, mas animado com o comportamento dos meus jogadores. Foi um grande jogo, muito equilibrado, mas ao Sp. Braga parece que corre tudo bem. O golo surgiu na sequência de uma falta e o Boavista estava desequilibrado. Na segunda parte, a minha equipa atacou mais, mas consentiu mais oportunidades de golo. No lance da expulsão do William Souza, acho que o jogador foi à bola, mas não quero fazer grandes comentários porque o árbitro Pedro Proença fez uma grande arbitragem».

segunda-feira, outubro 17, 2005

Very-light no Ascoli-Sampdoria


Após o jogo entre o Ascoli e a Sampdoria, foi disparado da curva do Ascoli um very-light cujos fragmentos atingiram na cabeça uma adepta da Sampdoria.
Segundo investigações da polícia italiana, o very-light terá sido disparado por um jovem menor de idade, que terá entrado no estádio, só nos minutos finais do jogo e só com a intençao de disparar o very-light.
O jovem terá dito à polícia que comprou o very-light como sendo uma tocha de fumo, e só por isso o abriu.
A adepta foi de imediato socorrida encontrando-se fora de perigo de vida.
Este caso faz relembrar a triste final da taça de Portugal, onde um adepto sportinguista foi atingido mortalmente por um very-light lançado por um adepto benfiquista.

BOAVISTA 2 - GIL VICENTE 0


O Boavista continua a sua caminhada positiva, desta vez com uma vitória por 2 a 0 sobre o Gil Vicente. A equipa do Bessa começou bem, com trocas rápidas de bolas e a procura da baliza. Uma falta dentro da área da equipa de Barcelos sobre João Pinto, logo aos 8 minutos, permitiu que Fary abri-se o marcador. Mas o Boavista não se deixou encantar por essa vantagem no marcador e continuou com o seu jogo acutilante e muito pressionante, não permitindo grandes veleidades ao Gil Vicente. Mais dificil ficou a tarefa dos visitantes com a expulsão de Rodolfo Lima logo aos 17 minutos. No entanto após o intervalo a equipa do Gil Vicente apareceu com vontade de dar a volta ao resultado, o que acabou por dignificar ainda mais a vitória do Boavista. O jogo conheceu então momentos mais aguerridos, com grande entrega dos jogadores presentes em campo. Quase a chegar ao minuto 90 uma nova falta dentro da área, desta feita sobre William Souza resultou num novo penalty que o próprio converteu com grande eficácia. O resultado acaba por se aceitar.

Carlos Brito considera que a formação axadrezada é um justo vencedor, em declarações aos jornalistas após a vitória sobre o Gil Vicente:
«Parece-me, sinceramente, que o Boavista é um justo vencedor, mesmo que tenha sido com duas grandes penalidades. Fez uma excelente primeira parte, do melhor que eu já vi. Na segunda parte, houve alguns jogadores que baixaram de produção, estiveram mais intranquilos, talvez pela necessidade de pontuar. De qualquer forma, é uma vitória justa, valorizada por um adversário combativo. No cômputo geral, houve mais erros individuais da minha equipa que mérito do Gil Vicente. Foi pena o 2-0 não ter surgido mais cedo».
Sobre a produção da equipa: «Como disse durante a semana, precisamos de mais tempo para termos mais qualidade. E agora já tivemos quarenta e cinco minutos de grande qualidade. Todos os nossos adversários dizem que merecem ganhar, mas ao menos vamos nós conquistando os pontos. A segunda parte só não foi tão boa porque não soubemos conservar a posse de bola, houve uma perda de qualidade, e isso surpreendeu-se. Uma equipa só faz o que a outra permite, e o Gil Vicente também se bateu bem, o que só valoriza a nossa vitória».
Sobre o 4º lugar: «Este campeonato é extremamente complicado, estamos no quarto lugar, mas vai ser muito difícil. As equipas são boas, há bons treinadores, e era importante que o futebol fosse valorizado. Neste momento, o 4º lugar é apenas uma consequência do que estamos a fazer, não permito que ninguém se iluda, porque também nunca iludi ninguém».


Fary marcou o quatro golo na Liga 2005/06, manifestando o desejo de reconquistar o título de melhor marcador do escalão principal a breve prazo. O avançado confessou que nem se lembrou que a grave lesão que o atormentou surgiu na sequência de um golo marcado, precisamente, ao Gil Vicente:

«É sempre bom marcar, felizmente conseguimos ganhar e isso é que é mais importante. Até me tinha esquecido que o último jogo ao Gil Vicente deu no que deu, Felizmente, desta vez, não me aconteceu nada. Queríamos marcar mais golos antes do intervalo, não conseguimos mas vencemos, e estamos no bom caminho para chegar às competições europeias. Na segunda parte, o Gil Vicente organizou-se muito bem e estivemos um pouco pior. Deus é que sabe, vou fazer tudo para voltar a estar onde já estive e ser o melhor marcador da Liga, neste ano ou no próximo.»

domingo, outubro 16, 2005

INFESTA 1 - BOAVISTA 5

O Boavista venceu quinta-feira passada (15/10) o Infesta, em S. Mamede, por 5-1, num jogo em que William Souza foi a estrela da equipa. O brasileiro marcou dois golos e deu dentro de campo a resposta a Carlos Brito que no passado sábado, também num jogo treino frente ao Gondomar, o tirou de campo pouco depois dos vinte minutos por não estar a gostar da exibição do avançado contratado ao Santos no início desta época.
O Infesta até marcou primeiro, mas segundos depois William Souza empatou a partida e mais tarde, de grande penalidade, fez o segundo. A partir daí o resultado foi sempre a engordar, com golos de Paulo Jorge, Fary e Diogo Valente. O jogo serviu ainda para Carlos Brito ensaiar a entrada de Lucas para o meio-campo, ao lado de Tiago e João Pinto, com Manuel José a ocupar o lugar do lesionado Zé Manuel na direita do ataque

Tanta festarola porquê?


A lampiãolândia anda em alvoroço... até aparece que isto já acabou e eles ficaram em 4º lugar...
Sim... não tenham ideias em contrário... vocês ainda só vão no 4º lugar... que era o vosso lugar o ano passado se não fossem os vossos amiguinhos do apito...

Quanto a amiguinhos...

Os nossos "jornalistas", "comentadores", "paineleiros" e etc também andam em alvoroço. A imparcialidade que lhes é obrigatória pelo código de conduta deles, anda esquecido... tudo a favor dos lampiõesinhos que volto a repetir... SE ISTO ACABASSE AGORA FICAVAM NO LUGARZINHO DELES... O 4º...
Por isso a vossa realidade é esta... rendam-se às evidências... e deixem-se de festa...

segunda-feira, outubro 10, 2005

Taça de Portugal...

O Boavista vai defrontar na IV eliminatória da taça de Portugal a Associação Desportiva de Oeiras, que milita na 3.ª Divisão.
O jogo a disputar no dia 26 de Outubro embora ainda não se saiba em que estádio, uma vez que o novo recinto da autarquia não tem bancadas, nem condições para receber um jogo da taça.
E é isto que andamos a fazer nas competições internas, como é possível aceitar-se numa competição, que se diz tão importante, um clube que nem estádio tem... se calhar ainda temos de ir jogar ao estádio dos lampiões...
Só mesmo essa para a palhaçada ser ridícula...

sábado, outubro 08, 2005

GONDOMAR 0 - BOAVISTA O

O jogo ficou marcado com a entrega da taça de campeão da II divisão B (zona norte) em 2003/04 ao Gondomar.
Carlos Brito fez alinhar a seguinte equipa: Khadim, Rui Duarte, Ricardo Silva, Cissé, Areias, Manuel José, Guga, William Souza, Helder Rosário, Lucas, Paulo Jorge; alinharam ainda: Cadú, Fary, Hugo Monteiro, Montenegro (junior), Bruno Pinheiro (junior), David (junior), Magalhães (junior), Rui Pedro (junior), Dani (junior).

quinta-feira, outubro 06, 2005

GONDOMAR - BOAVISTA

Aproveitando a paragem da Liga "Betadine", o Boavista irá realizar mais um jogo treino, para manter o ritmo e preparar a recepção ao Gil Vicente.
O jogo treino será realizado no próximo sábado, pelas 16h no Estádio de S.Miguel - Gondomar.

terça-feira, outubro 04, 2005

Aproximam-se grandes desafios...

A terceira vitória no Campeonato escapou nos instantes finais da partida em Vila do Conde e, quando assim acontece, fica sempre um certo sabor amargo. No entanto, avaliado o comportamento da equipa, o quarto empate nesta temporada não retira ponta das ambições e metas traçadas pelo técnico Carlos Brito. Vista a classificação, o Boavista encontra-se numa posição confortável e de olhos colocados nos lugares da frente, muito embora o pretendido passe sempre por uma posição que recoloque os axadrezados nas competições europeias. Esta paragem no campeonato poderá e deverá servir para uma análise ao que tem sido feito e há tempo suficiente para reparar algumas das falhas que ainda se vislumbram na máquina comandada por Carlos Brito. O próximo compromisso do Boavista será no Bessa, frente ao Gil Vicente, e a ordem é ganhar. Desta vez, o empate poderá ser um mau resultado até porque, depois dos galos de Barcelos, seguem-se desafios de grau elevadíssimo que colocarão à prova todas as capacidades da pantera. Na rota dos axadrezados estão uma visita ao terreno do Sp. Braga, o jogo com o Sporting em casa e o desafio com o Belenenses, no Restelo.

segunda-feira, outubro 03, 2005

RIO AVE 1 - BOAVISTA 1




Mais um jogo e nada muda....
Pode-se agradecer aos nossos "explêndidos" defesas centrais por mais um empate com sabor a derrota...
O Boavista esteve longe... muito longe... daquilo que pode fazer... mas a vencer por 1 a 0 a poucos minutos do fim não podia nem devia deixar empatar o Rio Ave que, diga-se em abono da verdade, mereceu o empate...
Mas mais uma vez os centrais não quiseram nem deixaram o Boavista vencer ao cometer erros defensivos atrás de erros, deixando os avançados entrar na área à vontade e, nos lances aéreos nem se fala...
Mau demais para ser verdade...


Carlos Brito em declarações depois do empate

«Custa muito consentir o empate nos dois últimos minutos. Mas principalmente a forma como o consentimos é que me deixa triste. Aceitaria muito mais que a jogada de envolvência final fosse golo, do que o lance que realmente deu golo e que foi um cruzamento para uma zona que deveria ser do nosso controlo. Na primeira parte fomos uma sombra do que podemos ser. Acho que tivemos algum receio, não fomos capazes de acertar nas marcações e daí o ascendente do Rio Ave. Não fizemos bem a transposição defesa-ataque, o que permitiu ao adversário ter mais bola, mas sem grandes oportunidades de golo tirando um remate de Marquinhos. Na segunda parte estivemos completamente diferentes, conseguimos o mais difícil que era ficar em vantagem, mas depois não conseguimos segurá-la quando até a podíamos ter ampliado. Tivemos ocasiões suficientes para segurar a vitória depois do golo, mas o empate acaba por ser um resultado justo. Quero desejar boa sorte ao Rio Ave e a toda a gente que gosta do Rio Ave, e desejar ao Sousa que pelo menos seja tão feliz aqui quanto eu fui».